Todos temos momentos desafiadores em nossas vidas. No trabalho, nos relacionamentos, com nós mesmos, com nossa família, com nossos pais.
Em determinado momento, sentimos uma dor emocional que nos atrapalha e não vemos claramente muitas possibilidades de sair deste estado e seguir adiante.
Neste momento, é importante buscar apoio. Familiares e amigos são boas opções para conversar e buscar um alívio, ao mesmo tempo em que se processa aquilo que não está indo tão bem.
Apoio é importante, e não devemos nunca deixar de buscá-lo quando sentimos a necessidade.
Outra opção é buscar um trabalho terapêutico que permita olhar para aquilo que é difícil e, desta forma, procurar uma nova possibilidade de ação. Buscar o essencial que nos permita sair do lugar da dor, e com respeito a tudo que se apresenta, ressignificar, solucionar e liberar.
A Constelação Familiar surge neste contexto como um trabalho de força, que olha para nossas dificuldades. Uma ferramenta especial que tem ampliado a percepção de pessoas em todo o mundo, ajudando a transformar as dores em ação e recursos para o desenvolvimento integral do indivíduo.
Eu e meu sistema de origem
A Constelação Familiar fala de como muitas vezes nós repetimos, de forma inconsciente, situações do nosso sistema familiar em nossa vida.
Podemos, por exemplo, observar como uma pessoa pode repetir o vício de um tio. Ou o fracasso em seus relacionamentos por lealdade a um familiar (pai, tio, avô, etc) que também não teve sucesso em seu relacionamento.
São dinâmicas complexas que acontecem em todos os sistemas familiares.
O atendimento em Constelação acontece de uma forma que é possível para o cliente observar a origem da sua dificuldade, através da dinâmica utilizada nesta ferramenta.
Ao mesmo tempo, é possível acessar caminhos de solução ao promover a liberação das fidelidades inconscientes que nos deixam presos aos destinos difíceis de nosso sistema familiar.
É um trabalho que utiliza a teoria sistêmica trazida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger e que tem ajudado pessoas que buscam a resolução de suas dores nas mais diversas áreas de sua vida. É surpreendente, eficiente e mobilizador.
O atendimento pode ser feito em grupo ou de forma individual. Ambos com a mesma qualidade de resultados.
O trabalho terapêutico
A Constelação Familiar é uma forma de terapia breve. É um trabalho que não prevê acompanhamento sistemático ou alianças terapêuticas, pois acredita que move os recursos de saúde do cliente rumo a solução, o que o diferencia de muitas abordagens terapêuticas.
E ainda que breve, é um trabalho de força surpreendente e duradoura.
Sua força está na experiência. É possível entrar em contato, de forma muito direta, com o que atua na dor que sentimos. Pode-se imaginar que o trabalho de desenvolvimento com a Constelação é como um “ajuste de rota”.
Quando percebemos que o caminho que tomamos em nossa vida não está sendo produtivo ou não sabemos o que fazer com as angústias que sentimos em nós, este trabalho se apresenta como uma boa opção para o próximo passo.
Ele tem o potencial de ajudar a nos movimentar internamente, auxiliando na transformação de sentimentos difíceis e contribuindo para uma melhor postura diante da vida.
Quando a Constelação é indicada?
A partir da compreensão que as disfunções, sejam físicas ou psíquicas, estão sempre a denunciar algo que precisa ser integrado, incluído, ou mesmo liberado na história do cliente, a Constelação Familiar é indicada para todos que sentem uma “dor”. Uma dor que denuncia de forma inconsciente uma fidelização, um amor cego e sacrificial, que não está conseguindo alcançar a resolução com seus recursos conscientes.
O terapeuta de Constelação Familiar trabalha a partir da dor que o cliente traz para o atendimento.
O que dói?
É o relacionamento?
Dificuldades com os filhos ou cônjuge?
É o trabalho?
Sente desmotivação em relação à vida?
A dor é física, e se manifesta no corpo?
A dor é a porta de entrada que conecta o cliente à origem do emaranhado de seu sistema e que está impedindo o fluxo de força e sucesso do indivíduo ou organização.
A dor de repetir os mesmos fracassos;
A dor de não compreender acontecimentos que parecem “não fazer sentido”;
A dor de perder relacionamentos;
A dor de afastar as pessoas amadas, por mais que se tente fazer o melhor;
A dor de ver os filhos fechados e inacessíveis;
A dor de sentir-se paralisado, por mais que se queira entrar em movimento.
Dessa forma, nossa dor se torna o caminho que nos permite alcançar algo, uma nova compreensão, que se apresenta através das Constelações Familiares.
Um caminho que tem sido percorrido por muitas pessoas que encontram nessa ferramenta terapêutica uma nova possibilidade para lidar com suas dores de forma profunda, verdadeira e breve em sua aplicação.
Nossas dores
A Constelação Familiar fala de como repetimos, através de uma lealdade, tudo aquilo que está contido na nossa história familiar. É como se o fato de nascer em uma família nos gerasse um compromisso inconsciente de servir a ela internamente com a nossa própria vida. A Constelação chama isso de “amor cego”.
Como forma de incluir tudo o que aconteceu de difícil em nosso sistema familiar, repetimos hoje o que pode ter acontecido algumas gerações atrás. É como se algo nos movesse para validar situações de nossa família, mesmo que isso nos traga dor e sofrimento hoje. Por isso Hellinger nomeia esta forma de amor de “amor cego”, ou mesmo “lealdade cega”. Sim, pois para Hellinger tudo que move o ser humano é amor… amor que adoece ou amor que cura, mas tudo é amor.
As Constelações, com o desenvolvimento de uma postura alicerçada nas três Leis do Amor, nos convida a buscar uma lealdade mais saudável, e que nos permita viver nossa própria história sem repetir dores e fracassos por causa desse contrato inconsciente.
Nossas dores e fracassos são a indicação de que algo em nós pode estar fora do lugar. É um caminho rumo à solução, vamos portanto ouvi-las com atenção e descobrir quais inclusões e despedidas se fazem necessárias para alcançarmos a paz internamente.
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